PALAVRAS DO BRAÇO DIREITO DO MMN, MOISÉS DINIZ
Eu estava precisando falar o que está escrito no meu último post. Meu coração fraquejou frente a tudo que aconteceu nos últimos sete meses.
Tive vontade de gritar contra a covardia de quem pode resolver ou podia, pelo menos, divulgar a alma da causa e não a sua caricatura.
Nesses sete meses, nem oportunistas apareciam. Eu ansiava por eles, ao menos, para fazer volume.
O que me alimentou, todavia, foi conhecer uma alma nova, silenciosa, combatente, de gente que ousou mudar o cotidiano de baixo para cima, de um mundo sem dinheiro pra fazer democracia.
Conheci gente que nunca abracei, mas, são como amigos de infância, porque digitamos as mesmas palavras, abraçamos o mesmo sentimento e lutamos pela mesma utopia.
Somos como índios desarmados, nos comunicando através dos nossos sinais de fumaça pelo computador. É que as nossas armas não cospem fogo, mas, disparam mensagens que nenhum poderoso atual entende.
Por eles, eu vou seguir lutando