COM INFORMAÇÕES DO PORTAL TERRA
Proibida de operar no Brasil por modelo de negócios em pirâmide, nova parceira botafoguense fechou contrato de patrocínio na última semana

Assinado em Miami, nos Estados Unidos, e anunciado por meio de vídeo há uma semana, o contrato de patrocínio da TelexFree com o Botafogo tem dado o que falar. E não é pouca coisa.
Acusado de promover pirâmides financeiras, o braço brasileiro da empresa (Ympactus) que atua em 60 países foi proibido de operar no País pelo Ministério Público do Acre. Todavia, isso não impediu a celebração de contrato de um ano com valores acima da realidade de mercado (especula-se R$ 11 milhões). Com a equipe botafoguense na Copa Libertadores da América, a TelexFree justifica o acordo com uma ambição global.
"Nosso interesse é a expansão pelo mundo. A TelexFree mira o mercado dos EUA, toda a América, o resto do mundo. A relação com o Botafogo já repercutiu na Itália e na Ucrânia em termos de mídia", explica André Andrade, representante da TelexFree no Brasil, em entrevista exclusiva ao Terra.
O noticiário internacional, por outro lado, mostra que a TelexFree atravessa restrições e contestações em alguns países do próprio continente americano, provável alvo para se atingir com a Copa Libertadores. Proibida de operar no Peru, investigada na Colômbia e contestada na República Dominicana (ver intertítulo), por exemplo, a empresa atualmente tenta ajustar o modelo de negócio no Brasil para driblar as proibições judiciais.
